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Licenciado, e agora?


Olá a todos,

Se bem estão recordados, no meu último artigo, intitulado "Resumo dos últimos 3 anos enquanto estudante de Engenharia Informática", que podem ler aqui, terminei com uma pergunta que deixei a pairar no ar há cerca de duas semanas, "Sou licenciado! E agora? O que vou fazer?"; Se és um seguidor assíduo deste blogue, com certeza que ansiavas freneticamente o artigo que daria resposta à pergunta anterior. Pois bem, o tempo de espera acabou, o artigo de hoje visa, precisamente, dar resposta ao conjunto de perguntas enunciadas: "E agora? O que vou fazer?".

No último ano do curso, inevitavelmente, somos assaltados por um turbilhão de questões, que inundam desordenadamente o nosso cérebro, acerca do rumo que devemos tomar depois de terminar a licenciatura.

"O que é que eu sei fazer, na verdade?"; "Estarei preparado para encarar o mercado de trabalho?"; "E se não vou aplicar nada do que aprendi?"; "Trabalhar ou continuar a estudar?"; "Devo fazer projeto ou antes estagiar?"; "Quem é que eu sou?"; "Como é que eu me chamo?"; São estas, algumas das questões que borbardeiam a nossa mente durante os últimos meses de licenciatura. (Nota: As duas últimas questões surgirão apenas num contexto de desespero profundo e depressão mental, causada pela baixa autoestima adquirida após constatação do paradoxo socrático, originalmente em latim "ipse se nihil scire id unum sciat", que em Português se traduz para "Só sei que nada sei".)


De qualquer das formas, e como uma imagem vale mais do que mil palavras, vou aqui demonstrar e aplicar os meus conhecimentos a nível de linguagem algorítmica, em jeito de fluxograma, para explicar de forma concreta e indubitável qual o caminho a seguir depois da licenciatura.





Fui claro? Espero que sim. Contudo, esta fluxograma não dispensa de um comentário explicativo de cada um dos passos.

Tudo começa com o início do último ano da licenciatura. É nesse período, mais concretamente no segundo semestre letivo, que se opta por realizar Projeto ou Projeto em contexto de Estágio.


A primeira opção, Projeto, é viável se o aluno tiver interesse nalgum tema proposto pelo corpo docente ou se tiver uma ideia ou problema que gostasse de ver resolvido com recurso a aplicações ou soluções informáticas.

A segunda opção, Projeto em contexto de Estágio, torna-se mais cativadora para quem desejar uma primeira experiência em contexto real de trabalho, numa empresa.


Na minha opinião e da experiência que eu tive, torna-se mais favorável a realização de um projeto para quem optar por prosseguir os estudos posteriormente, não só porque pode o pode iniciar quando quiser, mas também porque depois fica mais folgado em termos de tempo para concorrer às candidaturas para Mestrado, uma vez que os prazos, nalguns casos, são pouco alargados, findando em meados de setembro.


De qualquer das formas, nada invalida que um aluno que opte por realizar o projeto em contexto de estágio, não possa concorrer a Mestrado, antes pelo contrário. O que pode acontecer, neste caso, é que o período de estágio se estenda muito próximo do término dos prazos de candidaturas para Mestrado, e por este motivo torna-se complicado "apanhar" um buraco nas últimas fases do concurso.

Contudo, cada caso é um caso.

Mesmo depois de concluído o projeto ou o estágio, pode acontecer que surja de novo a questão primordial: "O que vou fazer agora?"; O que eu penso é que quem opte por realizar estágio, esteja com ideias de envergar no mercado de trabalho, muitas vezes até na empresa onde o estágio foi realizado. A maior parte das empresas até incentiva os estagiários a adquirir formação que lhes seja útil de forma a poderem integrar os quadros da empresa.

Contas feitas, noves fora, o que pretendo realçar neste tópico é que só se devem candidatar a um Mestrado se quiserem explorar uma área que seja do vosso interesse ou pretendam seguir uma carreira académica.


Como já tinha referido no artigo anterior, optei por aceitar uma proposta de um projeto na área da Acessibilidade, ainda antes do terceiro ano de licenciatura começar. Iniciei, juntamente com outro colega de curso, a realização do projeto logo em Fevereiro, o que permitiu a apresentação do mesmo no dia 19 de julho. Contudo, mesmo tendo sido dos primeiros a defender o projeto, já só consegui concorrer na 3.ª fase de candidaturas para o Mestrado. Mas também depende muito dos calendários estipulados pela Universidade para a qual se submete a candidatura.


Resumindo e concluindo, as opções são muitas para quem acabou de terminar a Licenciatura em Engenharia Informática.

Há vagas a dar entrada no LinkedIn diariamente, para qualquer área da informática: programação, redes, segurança, sistemas, entre tantas outras. O que não falta aí é trabalho! Por vezes, nem é preciso procurá-lo, as empresas é que nos procuram. Há uma frase que sempre me ficou na memória, proferida por um orador numa das Jornadas de Engenharia Informática, "Vocês não precisam de ir à procura, somos nós que vos procuramos!".

Por outro lado, quem pretender solidificar os conhecimentos adquiridos e alicerçar competências superiores nesse sentido, então o caminho passa pelo prosseguimento de estudos. É fundamental ter uma área em foco e da qual tiremos bom partido.


Em jeito de inspiração, nunca deixes de perseguir os teus sonhos, porque "O HOMEM É DO TAMANHO DO SEU SONHO" (Fernando Pessoa). Deixar de sonhar é estar a perder um pedaço da nossa essência e da nossa vida.


Até à próxima!



 

Envia as tuas sugestões para: dicasdeinformatica2015@gmail.com

Qualquer dúvida, não hesites em contactar-me!








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